<font color=0094E0>Efectivar a igualdade</font>
No final da tarde de segunda-feira, no Seixal, a CDU promoveu um encontro sobre os direitos das mulheres. Presentes estiveram Ilda Figueiredo, candidata ao Parlamento Europeu, Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, Heloísa Apolónia, dirigente do Partido Ecologista Os Verdes, e Dulce Rebelo, da Intervenção Democrática.
Na sua intervenção, Ilda Figueiredo salientou que a presença maioritária de mulheres na lista – 16 mulheres e 14 homens – «não é um acto isolado» nem tão pouco uma «operação com objectivos mediáticos e de propaganda eleitoral». Pelo contrário, destacou, resulta do «empenho permanente da CDU e dos partidos que a integram, PCP e PEV, na defesa dos direitos das mulheres».
Nos últimos anos, realçou, «estivemos ao lado de muitas mulheres em luta». Das trabalhadoras da indústria, das grandes superfícies, da administração pública ou das professoras, exemplificou. Mas foi também durante este mandato que «demos continuidade à luta pelo direito de opção das mulheres portuguesas, na defesa da sua saúde sexual e reprodutiva», denunciando os «escândalos dos julgamentos» por prática de aborto clandestino.
Jerónimo de Sousa, por sua vez, realçou que por detrás da «imensa propaganda» governamental em torno da «igualdade de género» e da conciliação da vida profissional e familiar, «encontra-se a flexibilidade laboral e a desregulamentação das relações laborais». O Governo, afirmou, vangloria-se com a Lei da Paridade. «Mas onde está a paridade nas mais decisivas e determinantes dimensões da vida? Onde está a paridade, por exemplo, nos salários, nas reformas, no acesso às condições de autonomia para decidir da sua própria vida e até para decidir e participar activamente na vida social e política?» Para o dirigente comunista, «não haverá igualdade de direitos para as jovens gerações de mulheres e para as mulheres portuguesas sem a ruptura com as políticas de direita».
Também Heloísa Apolónia criticou o alarido em torno da Lei da Paridade. O Governo, apesar do seu discurso sobre as quotas de homens e mulheres nas listas, é responsável, na prática, por uma política que ataca ferozmente os direitos das mulheres, afirmou.
GC
Na sua intervenção, Ilda Figueiredo salientou que a presença maioritária de mulheres na lista – 16 mulheres e 14 homens – «não é um acto isolado» nem tão pouco uma «operação com objectivos mediáticos e de propaganda eleitoral». Pelo contrário, destacou, resulta do «empenho permanente da CDU e dos partidos que a integram, PCP e PEV, na defesa dos direitos das mulheres».
Nos últimos anos, realçou, «estivemos ao lado de muitas mulheres em luta». Das trabalhadoras da indústria, das grandes superfícies, da administração pública ou das professoras, exemplificou. Mas foi também durante este mandato que «demos continuidade à luta pelo direito de opção das mulheres portuguesas, na defesa da sua saúde sexual e reprodutiva», denunciando os «escândalos dos julgamentos» por prática de aborto clandestino.
Jerónimo de Sousa, por sua vez, realçou que por detrás da «imensa propaganda» governamental em torno da «igualdade de género» e da conciliação da vida profissional e familiar, «encontra-se a flexibilidade laboral e a desregulamentação das relações laborais». O Governo, afirmou, vangloria-se com a Lei da Paridade. «Mas onde está a paridade nas mais decisivas e determinantes dimensões da vida? Onde está a paridade, por exemplo, nos salários, nas reformas, no acesso às condições de autonomia para decidir da sua própria vida e até para decidir e participar activamente na vida social e política?» Para o dirigente comunista, «não haverá igualdade de direitos para as jovens gerações de mulheres e para as mulheres portuguesas sem a ruptura com as políticas de direita».
Também Heloísa Apolónia criticou o alarido em torno da Lei da Paridade. O Governo, apesar do seu discurso sobre as quotas de homens e mulheres nas listas, é responsável, na prática, por uma política que ataca ferozmente os direitos das mulheres, afirmou.
GC